Janeiro 2011


A cidade de Beppu fica na ilha de Kyushu e vale a pena lá ir de comboio nem que seja para ouvir a menina do altifalante dizer “Beppuuuuu, beppuuuuu! Beppu desu!”.

Beppu é capital dos Onsen – termas e banhos públicos – do Japão e tem a segunda maior reserva de água quente natural do mundo, ultrapassada apenas por Yellowstone. Só lá estivemos um dia e foi um dia para relaxar – o que equivale a quatro banhos no mesmo dia.

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Nos bairros das casas de chá em Quioto, a tradição ainda é bem próxima daquilo que era antigamente. Os clientes das casas de chá são homens ricos e influentes e as casas reservam-se o direito à admissão: não é qualquer um que pode entrar. Nestas casas, os clientes são entretidos por geikos ou maikos, consoante a sua preferência e o dinheiro que têm para gastar.

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A Tokyo Tower é uma torre de telecomunicações no parque de Shiba, em Tóquio. Tem 332,5 m, o que a torna a segunda construção mais alta do Japão e possui dois observatórios. O observatório especial fica a 250 m do chão e está normalmente fechado. O observatório principal fica a 145 m do chão e oferece uma vista de 360º sobre Tóquio.

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Clain, um rapaz que vive numa ilha num mundo futurista onde domina um sistema chamado Fractale, encontra uma estranha rapariga a ser perseguida por um grupo de pessoas, e sem saber os motivos ajuda-a, e entre uma das poucas conversas, a estranha rapariga faz Clain prometer que irá sempre sorrir. Nessa mesma noite a rapariga desaparece deixando para trás apenas um pendente…mas os problemas de Clain estão longe de ser resolvidos, pois uma nova estranha rapariga surge do nada.

No inicio do episódio deu-me mesma a sensação que estava a ver um filme. A história parece engraçada, depende do rumo que leve, mas acho que poderá ficar interessante. As personagens ainda não deram muito de si, não explicaram grandes coisas sobre o mundo e/ou a tecnologia daquele tempo, mas suponho que iram desenvolver mais esse tema, porque pelos vistos será importante. Têm um visual muito agradável, principalmente os cenários, character design apelativo e uma animação bastante razoável. O ponto fraco do episódio na minha opinião foi a OP.

No geral, estou confiante para esta anime, espero que não me desiluda, porque esta temporada está bastante fraquinha.

 

O castelo Nijo foi construído durante o Shogunato de Tokugawa, tendo sido terminado em 1626. Dentro da sua fortificação encontram-se vários edifícios, entre eles o palácio Ninomaru, com as suas decorações em folha dourada, retalhos na madeira e pinturas nas portas de correr. Muitos dos corredores e salas têm os famosos soalhos rouxinol, que parecem piar quando alguém os pisa, que era uma medida muito eficaz contra intrusos.

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Peço desculpa, estou um bocadinho atrasada a anunciar estes prémios este ano… Os vendedores desta edição foram:

Prémio Individual: Mamoru Hosoda (realizador de Summer Wars)

Prémio Especial: Studio Biho (estúdio de arte de background)

Prémio de Cinema: The Disappearance of Haruhi Suzumiya

Prémio de Televisão: K-ON!!

Prémio Network: Miku no Nichi Kanshasai 39’s Giving Day

Prémio de Theme Song: “Only my Railgun” (opening de To Aru Kagaku no Railgun)

Para quem não sabe, os Animation Kobe Awards é um evento anual criado na cidade de Kobe em 1996 para promover o anime. Todos os anos são avaliados os trabalhos entre Setembro e Agosto e todos os prémios são decididos por juízes excepto o de Theme Song que é votado pelos fãs. Os candidatos aos prémios podem ser de vários países, mas o comité dá especial relevo aos jovens criadores japoneses.
O prémio especial é um prémio carreira, entregue a indivíduos ou grupos que tenham contribuído para o anime durante um longo período.

Acabados de chegar a Quioto, o primeiro templo em que entrámos foi o mais próximo do nosso hostel: o Sanjusangen-do. É um templo budista e apenas mais um na longa lista de Quioto. No entanto, foi dos que mais me ficou na memória pois o seu comprido salão principal tem cerca de 1000 estátuas de Kannon (figura feminina da compaixão), 28 estátuas das divindades protectoras de Buda e, claro, uma estátua de Buda. O efeito é muito curioso. (Não se pode tirar fotos ao interior).

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O Ryuji estava na sala de aula a ter a sua vida normal de estudante quando a sua prima o vem buscar para uma pequena aventura. A Eriko estudou nos Estados Unidos e iniciou um programa de busca por Lost Precious. Desta vez vai roubar a um grupo de mafiosos que fazem uma transacção no porto. Mas afinal, o artigo que encontram é uma rapariga loura que a Eriko diz ser um dragão. A rapariga não sabe falar, apenas conhece o nome de Ryuji e agarra-se a ele como um cãozinho abandonado.

A história é bastante normal: uma rapariga estranha com poderes mágicos com uma estranha afeição pelo personagem principal. Comédia, alguma acção, tentativa de mistério e, pelo menos até agora, ausência de ecchi. Não me interessou muito, pareceu-me um início já muito visto.

A animação não tem muito que se lhe diga. Os cenários estão com bom aspecto e boas cores e o design é agradável por vezes, mas nota-se que lhe falta detalhe (veja-se o cabelo da nossa dragona). Quanto ao som, gosto bastante da Rie Kugimiya, mas espero que dê a esta personagem um registo diferente do da Shana-tan (foi o que me lembrou).

Parece-me que é um anime muito normal, apenas mais um. Porém, não está suficientemente fraco para largar.

O Aikawa Ayumu é um zombie. Foi ressuscitado pela necromancer Yuu depois de ter sido assassinado e agora percorre as ruas durante a noite à procura do seu agressor. Durante o dia faz o que um rapaz normal da sua idade faz: vai à escola. À parte de não poder caminhar sob o sol, não há grandes problemas.

Uma noite, enquanto descansava no cemitério, surge uma Masou Shoujo (Magical Girl (+/-)) que enfrenta um monstro. A sua fatiota é cor-de-rosa e com laços, mas a sua arma é uma serra eléctrica cor-de-rosa. O Aikawa é apanhado da luta – literalmente – e no processo os poderes da Masou Shoujo são transferidos para ele. Será que agora ele se vai tornar numa Magical Girl?

Pink chainsaw for the win!

Com uma história totalmente parodiada e humor a grande velocidade, este primeiro episódio foi a risada. Não tem nem um momento aborrecido e goza com tudo: goza com o ecchi, goza com o gore, goza com as harem girls, goza com as histórias de terror e com os estereotipos das magical girls. A animação não é nada de especial, com um estilo bastante normal e cenários comuns, mas é perfeitamente aceitável. Parece-me que será a melhor aposta para quem quiser humor nesta temporada.

No mundo de Freezing, uma empresa de genética desenvolveu as Pandoras: raparigas genéticamente modificadas para lutarem contra os invasores, os Nova. As Pandoras têm capacidades fisicas superiores, são capazes de se regenerar, mesmo que percam membros, e possuem uma arma no seu interior que podem utilizar em combate. Para se aproximarem dos Nova precisam de estabelecer uma ligação com um rapaz – o Limiter.

A empresa tornou-se numa escola de combates para Pandoras e Limiters. Aqui os treinos são muito violentos. Uma rapariga é conhecida como a Rainha Intocável pois tem saído sempre ilesa dos combates.

Mais do que as personagens, neste episódio é apresentado o mundo de Freezing. Muitos nomes e conceitos estranhos são apresentados para um mundo apocaliptico e em cenário de escola de guerra. Algumas ideias recordam-me outros animes, portanto espero que consigam ser originais no desenrolar da história.

Não está mau. Tem um ar sério o suficiente para não degenerar numa história de beijos como aconteceu com Hyakka Ryouran. O ecchi é bastante abundante mas também o é o gore. E desta vez é sem censura. O visual é bastante austero e lembra-me o estilo dos animes de sci-fi mais antigos. Não me importo com panty shots desde que a história seja suficientemente inteligente.

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